terça-feira, 8 de março de 2011

Feliz todo os dias, mulheres internacionais!!!

Com o velho chavão de que não é só um dia mas todos do ano, começo meu texto. Não poderia ser melhor a triunfante volta aos meus textos como no melhor dia do ano: Dia Internacional da Mulher! Este ser que de tão maravilhoso enfeitiça todo e qualquer homem na face da terra, seja ele partidário ou não. As mulheres fazem sucesso no campo masculino hetero e também no masculino, digamos assim, colorido. "Poderoooosas, a-r-r-a-s-o-u, chiquééééérrima" são palavras amplamente utilizadas por nossos "nada" concorrentes adoradores do lado perua de nossas mulheres. Nós, homens adoradores dos carinhos, do cheiro sempre bom, dos cabelos sedosos, encaracolados, lisos, compridos ou curtos, somos TOTALMENTE enfeitiçados por estas mulheres que com apenas um olhar, nos tira da pressão atmosférica e nos leva a flutuar sem gravidade.

Mulher é bom até quando está brava! Ah... faz beicinho, faz cara feia, fica de bico, diz que não quer papo, mas é tudo charme. Quanto mais brava melhor, mais saborosa é a volta ao doce convívio. Como convivo com mulheres que vão dos 3 aos 95 anos, sei bem como são estas mudanças de humor repentinas e totalmente inexplicáveis. Tem mulher Pitaya, estranha por fora, linda por dentro, mas totalmente sem sabor. Mas assim como a fruta de origem mexicana, mulheres assim não é tão fácil de encontrar. Temos muito mais mulheres fruta do conde, macias, cheirosas e com um sabor indescritível. Andaram até nomeando mulheres como frutas, de melancia à pera.

Sou mais pela mulher mãe, mulher que trabalha, mulher que batalha ao lado do marido, mulher que viaja, mulher que decide se quer ou não, mulher que veste amarelo com azul e fica linda, mulher que usa brinco, piercing, que nos encabula com um salto alto, um vestido curto, uma roupa justa, com os cabelos esvoaçantes.

Mulher não dorme, descansa a beleza...
Mulher não ronca, ronrona...
Mulher não passa perfume, se prepara...
Mulher não perde o controle remoto, apenas se distrai...
Mulher não trai, se vinga...
Mulher não beija, saboreia...

NUNCA nasceria homem que não gosta de mulher! Sem chance! Nunca seria! Nunca no Brasil! Jamais no mundo! Sempre voltaria homem com 'H' em próximas gerações, aperfeiçoado, para apaixonar-me e fazê-las apaixonar. Mulher é tão bom, tão bom, tão bom que quando é ruim tá bom. Sem elas, realmente ainda seríamos seres rastejantes, evoluímos pois nos carregaram dentro delas, assim, absorvemos o melhor delas mas nunca a superamos.

Mulheres com charme, mulheres com manias, mulheres com pressa, mulheres disléxicas. Amamamos todas, não se preocupem! Devemos muito a vocês, desde um simples aconchegar pós trabalho, até quando nos presenteiam com nossos filhos.

OBRIGADO POR EXISTIREM. Isto faz de mim, um admirador inveterado, invertebrado, incondicional.

Sou um privilegiado, hoje acordei com 3 mulheres lindas em minha cama, duas loiras e uma morena. Lindas, dormindo depois de uma noite cheia de aventuras, totalmente exaustos dormimos até agora a pouco e hoje pela manhã acordei mais cedo para admirá-las. Obrigado Senhor por me presentear com tantas mulheres assim em minha vida. Resta-me acompanhá-las por toda a vida, pajeando e cuidando para que se tornem ainda melhores... assim caminha a humanidade e o pai babão aqui continua a admirá-las.


Beijos em todas as mulheres,



Alê.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Parabéns São Paulo!!

Parabéns à nossa grande capital! Cidade que recebe de braços abertos TODOS, literalmente todos que chegam nesta grande metrópole. São Paulo tem a cara de todas as regiões do país, tem a cara dos orientais, tem sotaque puxado do italiano, tem o jeito sisudo dos alemães, tem a graça dos espanhóis, tem a seriedade russos, a alegria contagiante dos povos árabes. São Paulo faz 457 anos de muito progresso, muita história, muitos personagens marcantes, muitos bares em esquinas famosas. Sentar e ficar vendo o movimento da cidade na esquina homenageada pelo Caetano, é uma experiência gratificante. Tomando um chopp então, magnífico.

São Paulo nos vê nascer, crescer, se desenvolver e ficar esperto. Afinal de contas, morar na capital requer cuidado e atenção o tempo todo. O trânsito é maluco, o movimento nos transportes públicos é grande, o número de gente pra lá e pra cá é intenso. Mas isto é que faz da cidade mais corrida do Brasil interessante. São Paulo não para. Nem para jantar, muito menos para o almoço. A gente come em pé, come andando, tudo corrido, senão somos engolidos pela falta de tempo, notório em grandes cidades de sucesso.

Sair para comer em Sampa é uma delícia. O cardápio de restaurantes é vasto, rs. Temos de comida tailandesa até o delicioso sanduíche de mortadela no mercadão. Quem nunca experimentou, não imagina o que está perdendo, é saborosíssimo. Lugar para dançar? Ah... São Paulo é a verdadeira Babel da dança. Funk, pop, sertanejo, forró, rock, dança do ventre, salão... aqui encontra-se de tudo, todos os ritmos, todas as vestimentas apropriadas, várias influências de todas as partes do mundo. Tem até competição de DJ´s em uma estação do Metrô todas as semanas.

São Paulo está deixando de ser a terra da garoa. É a terra da chuva forte mesmo, alagamentos, trânsito caótico, horas intermináveis para chegar em casa. São pais, esposas, namorados aflitos na espera das pessoas queridas perdidas durante as chuvas que castigam a capital. Mas nada disso tira o charme da cidade. Conheço várias pessoas, e me incluo na lista, de gente que morou fora da cidade e ainda diz que aqui é o melhor lugar para se viver, mesmo com tantos reveses, a cidade é encantadora, basta sair andando a pé a noite pela Av. Paulista e pronto, paixão na certa. Ande pelo centro da cidade e observe a arquitetura antiga dos prédios, pronto, apaixonante novamente pelo antigo misturado ao novo.

Todas as novidades entram por meio da porta paulista. Feiras, negócios, tecnologia, moda, gírias. A cidade não para de evoluir e nos leva, paulistanos ou não, à evolução junto com ela. Mais um novo ano, mias um bolo gigantesco que acabará em segundos, mais pessoas chegando à capital, mais novos filhos sendo adotados, como sempre, de braços abertos. Viva nossa cidade, viva nossa capital, Viva a nossa querida São Paulo! É amanhã... parabéns a você, nesta data querida....



Abraços a todos,


Alexandre.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Voltando à Selva de Pedra

Salve a todos meus leitores, seguidores, loucos... estou voltando!

Depois de 15 dias em viagem (completarei no domingo) estou voltando pra casa no próximo domingo. Ah, estou exausto, dirigi muuuuuuitos quilômetros, mas estou muuuuuuuito feliz. Passei as 30 horas do dia com as filhas, sim, para pai com 4 filhas o dia tem 30 horas, tem que ser Unibanco para dar conta.

Passamos por lugares lindos. Cachoeiras, paredões de pedra, pastos verdinhos, muitas fazendas, cânions, grutas, corredeiras, mato ainda não desbravado, muita chuva, muito barro, pescaria, cheiro da manhã, sol nascendo, sol se pondo. O Brasil é lindo e tem coisas que você só enxerga cortando as estradas de carro. Parar em qualquer "bitaquinha" para conversar com o povo ribeirinho, sentar para tomar um suco de umbu ou siriguela à beira da rodovia e comer o "Verdadeiro pão de queijo da Tê".

É sentir os diversos sabores das regiões por onde passa. É saborear os diversos sotaques e aromas. É tanta gente diferente da gente, que dá vontade de fazer diário de bordo e resultar num livro. É andarilho de boa conversa que conhece o Brasil inteiro a pé, é motorista de caminhão de boa conversa que conhece o Brasil inteiro a bordo do seu corcel negro de 24 rodas, é gente que nos recebe em cada pousada com um sorriso lindo, um jeito diferente, um café da manhã cada dia mais colorido e pluriaromatizado.

Todo começo de janeiro é sempre a mesma coisa, faço uma viagem demorada com as filhas por aí. Nunca sabemos para onde vamos, apenas um plano prévio as vésperas de partir e pronto. O tempo todo com elas é muito gratificante. Rimos muito, ouvimos muita música, do Tim Maia sempre reprovado por elas, passando pela Lady Gaga, Justin Bieber e outros, sempre reprovado por mim, até as "baby musics", aprovado por todos.

Se eu pudesse e tivesse dinheiro, viajaria com elas por mais 30 dias. É muito interessante ver como elas prestam atenção a cada nova explicação, a cada nova situação e, portanto, aprendizado. Fotos? Ah... tem mais ou menos uns 5 memory cards cheios de fotos. De peixes fisgados pela menor até bicho morto à beira da estrada. Foi uma festa só e ainda dizem por aí que filhos não são bons. São simplesmente a melhor coisa do mundo.

Êta vida besta meu Deus...


Alexandre.

PS: Domingo estarei na minha quase atlântida São Paulo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Eles de Marte, elas de Vênus.. SEMPRE!

Como vocês poderão comprovar ao observarem a imagem abaixo, que nós homens temos a capacidade de diferenciar somente 7 cores, já as mulheres.... NUNCA teremos a mesma sensibilidade delas, ainda bem porque, saber diferenciar o "fúschia" do "rosa profundo" não é lá coisa, como diria meu avô, pra homem macho.


ref: Imagem roubada do blog de uma grande amiga

Com o pé já quase na estrada com as meninas (as minhas, é claro), beijos, fui...



Alexandre.

A miss "bunda" do colegial...

Mulher linda, pele clara, caracóis nos cabelos, fisionomia arábica, mestrado em Londres, inteligente, bilingue, bem humorada e dona de uma preferência nacional que, ai meu Deus!!! Era muita mulher para o meu caminhão, mas sou atrevido...

Com a descrição acima ela entrou em meu ambiente de trabalho acompanhada de seu superior. Apresentada a todo mundo, sorrisos e desejos de boas vindas, apertos de mão e troca de olhares entre os homens presentes. Aquela coisa que só nós homens sabemos fazer quando entra uma mulher de tirar o fôlego, quando passa na rua, quando tira a canga no clube. Aquele protocolo masculino que somente os homens aprendem na maternidade, tem que ser varão para saber como é. Enfim, ela começou a trabalhar conosco e a cada dia despertava mais interesse, o meu e da torcida do Corinthians, do Flamengo, do São Paulo (ops, eles não são muito chegados), do Asa de Arapiraca e por aí vai...

Não trabalhavamos no mesmo núcleo mas estávamos sempre nos esbarrando. Apenas troca de olhares, ela muito séria e profissional e eu com olhar de lobo mau. Certo dia, um amigo muito bacana e descolado, daqueles que vão trabalhar de boina, colete indiano e fumam cachimbo, resolveu me convidar para uma cerveja, pois bem, aceitei. Estamos lá no bar, bebendo uma cerveja, comendo algo, quando toca seu celular, ele confirma o local e em 5 minutos aparecem duas lindas mulheres. Uma era a tal amiga do trabalho acompanhada de uma outra, quem vim saber mais tarde que também era da empresa. Sentaram conosco. Eu fiquei  de frente para a mulher mais desejada da companhia.

Ah... assuntos diversos, política do PT, histórias do cotidiano, gastronomia e viagens. A mulher não era só bonita, era espetacular. Interessante ao último grau!! Super engajada no seu trabalho, ouvia músicas de bom gosto, amava vinho e cerveja com a mesma empolgação, ou seja, uma pintura de mulher. Eis que o happy hour termina. Não tendo coragem de lhe dizer nada, apenas um abraço de despedida, beijo no rosto e...

...e aí que fiquei com aquela pulga do tamanho de um camundongo na orelha. Será que dá pra encarar, será que ela não irá "refugar", será que crio coragem, será isto, será aquilo e assim foi por meses. Não saímos mais juntos, nunca mais, até que um dia li um e-mail dela enviado para uma lista de funcionários da empresa. Só para situar a história no tempo, nos conhecemos no início de março, estivémos juntos no bar em junho e só fui ver o tal e-mail dela no final de novembro. Criei coragem e escrevi um e-mail, discreto mas com mensagem direta, do tipo: "precisamos repetir a dose daquele último dia, topa um vinho?". Sabe quando você acaba de clicar no botão enviar, fecha um olho e diz: "ai, o que foi que eu fiz..".

Qual não foi a surpresa quando ela respondeu, dizendo que sim, que poderíamos tomar um vinho e porque não? Mais dois ou três correios eletrônicos trocados e marcamos a data, dia 13 de dezembro de um ano que já passou, uma sexta-feira. Cabelo cortado, bem perfumado e cheio de pensamentos nada cristãos. Ao final do expediente, estávamos os dois comprando um belo vinho italiano e duas taças. Bebemos sob o céu escuro e estrelado, sorriso fácil, toques involuntários, pupilas dilatadas e... primeiro beijo! Ela só usava duas peças de roupa: um vestido indiano e... pois bem, a coisa esquentou de tal forma que foi dando tanto calor, tanto calor, taaanto calor que ela tirou uma das peças e não foi o vestido...(como no meu blog não escrevo contos eróticos, detalhes sórdidos vou deixar para a imaginação de vocês, rs).

Nos tornamos amigos, amantes, confidentes e companheiros em muitas peripécias engraçadas. Viajávamos horas para ficarmos juntos. Em uma dessas viagens, em um lugar à beira da estrada, nos intitulamos "Namoradinho" e "Namoradinha". Daí vem o termo que tanto uso. Por fim ela saiu da empresa, era muito competente e bem formada para estar lá. Se tornou uma grande amiga e temos muito respeito e admiração mútuos. Descobri que ela tinha sido eleita a "Miss bunda do colegial", também, com aquela ignorância toda de glúteos, meu Deus... mas é linda, como é linda a visão traseira da minha amiga.

Nossas vidas tomaram outros rumos e, de vez em quando nos falamos por e-mail, ela sempre corrida com seus compromissos, eu sempre enlouquecido com meus quilômetros a rodar. Mas, de repente, quem sabe uma paradinha para um vinho, um sorriso fácil, pupilas dilatadas, um vestido indiano e... bem, o resto é celebração de uma antiga amizade.


Beijos,



Alexandre.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dança de salão...

Ontem fui a um salão de dança rodopiar entre vários pares com samba no pé. Não só samba, mas xaxado, xote, vaneirão, tango, bolero, mambo, salsa e o tal de zouk. Lugar bacana, com gente bacana, uma varanda incrível para os fumantes com uma boa vista da cidade de São Paulo, ótimo couvert, comida de boa qualidade, atendimento de primeira.

Nos primeiros minutos apenas observava os casais. Alguns namorados, casais casados, enamorados e amantes. Mas o que me chamou atenção foi o número de senhoras acompanhadas de professores de dança ou apenas companheiros exclusivos para a dança. Era incrível mas fiquei um bom tempo admirando várias senhorinhas, por volta de 60, 70 anos se divertindo e rodopiando nos braços dos seus parceiros. Cena linda e longevidade a vista. Exemplo de como chegar a tal idade de bem com a vida.

Nunca fiz dança de salão, nunca pisei em uma escola para ter acompanhamento profissional, não sou nenhum pé de valsa mas dou minhas cacetadas. Logo já estava na pista com uma parceira. Pessoa paciente, me explicou alguns movimentos básicos antes de começarmos a dançar e até que me dei bem. Dancei três seguidas. Foi bom, fiquei satisfeito com meu desempenho amador. Minha parceira não ficou muito não, estava de olhos mesmo era no professor que acompanhava duas senhoras logo a nossa frente.

Dancei várias vezes, vários ritmos, várias parceiras mas o que me divertia mesmo era ver os outros casais, muito mais acostumados com o parceiro, dando shows particulares para nós ali. Foi uma noite atípica para um paulistano criado no rock'n roll, MPB e pop rock mas gostei. Bacana mesmo foi quando a banda de senhores já bem passados dos 60 tocaram mambo. Fiquei boquiaberto com a vivacidade e destreza das senhoras com seus professores e acompanhantes.

Se para o nobre apreciador da alma feminina aqui, chegar aos 60 com tal vibração, pronto, segunda-feira já estarei matriculado em curso de dança de salão. E assim fiquei lá até a 1h da manhã, porque pessoas da melhor idade dormem cedo e eu, como um bom moço, também. Voltei pra casa, tomei uma dose de "etiqueta preta" e dormi feito anjo, sonhando com os pés ainda fincados no tablado de madeira lustroso.


É isso,


Alexandre.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Homem ideal para mulher interessante!

Vou pôr um anúncio no jornal! Decidi que é a melhor saída. Não acerto nenhuma, pô. E olha que o meu cupido anda soltando rajadas de flechas por aí mas tá difícil o negócio. Acho até que botaram olho gordo em mim. Vou procurar saber com o Pai José se não tem nada meu enterrado por aí, amarrado não sei onde, na boca de não sei o quê. Eita nóis, tá brabo o negócio. Nem se tiver que fumar uns charutos, bater uns tambores, vou fazer.

Quando a mulher é bonita, é chata. Quando a mulher é inteligente, é manca. Quando a mulher é bonita e inteligente, tem bafo. Vou falar viu. Alguém aí poderia me indicar um bar de singles again para eu tomar uma cerveja em uma sexta-feira à noite e espalhar o meu olhar 43 (nossa, esta entrega a idade). Quem sabe num habitat de futuros senhores e senhoras, pré 3ª idade, eu não arrumo alguém. Ficar em casa assistindo filme ou vendo o pastor da Igreja "Desembréia de Deus" apontando pra mim e falando que eu sou uma alma perdida, já é demais...

Pois lhe contarei um episódio acontecido no Piu Piu recentemente. Fui pra lá sozinho e fiquei a noite toda tomando cerveja e ouvindo o melhor do rock. Gosto bastante do gênero mas o que curto mesmo é a banda Guns N' Roses. Enfim, passei a noite toda admirando uma linda mulher que perambulava pela casa. Salto alto, vestido bonito, cabelos loiros, jóias na medida certa, discretamente bebia um martini com uma azeitoninha no fundo da taça, um andar envolvente, de quem está a caça ou pronta para ser abatida. Um charme de mulher e o mais importante... sozinha.

Alguns chegavam nela, pouco papo e já eram dispensados. Estranhei algumas atitudes de alguns, mais não entendia o que estava acontecendo. E eu tomando coragem e cerveja, para chegar nela e declarar o meu interesse. Já eram quase 4h da manhã, eu já bêbado, claro, mas cheio de coragem encostei ao seu lado no balcão. Teria que ser uma cantada certeira, tanto pelo adiantado da hora, quanto pela negativas que ela deu a noite inteira em vários pretendentes.

Estava ela sentada, recostada com os dois cotovelos no balcão e olhando para banda, cheguei bem perto e ao pé do seu ouvido, soltei as palavras mais doces e intencionais que uma beldade poderia ouvir: "Sabia que eu adoro mulher?". Assim, na cara de pau, cara dura e piscando duro, coisa de quem já abusou da cevada. Bem, ela olhou pra mim, abriu um sorriso lindo, meigo, veio em direção ao meu ouvido e calmamente me disse: "Então você adora mulher, pois é, eu também". Voltou o olhar para uma das moças da banda, teve uma piscadela retribuída e eu, disfarçadamente entornei o resto do copo, paguei a conta e fui embora.


Estas coisas só acontecem comigo, are baba...


Alexandre.