sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Voltando à Selva de Pedra

Salve a todos meus leitores, seguidores, loucos... estou voltando!

Depois de 15 dias em viagem (completarei no domingo) estou voltando pra casa no próximo domingo. Ah, estou exausto, dirigi muuuuuuitos quilômetros, mas estou muuuuuuuito feliz. Passei as 30 horas do dia com as filhas, sim, para pai com 4 filhas o dia tem 30 horas, tem que ser Unibanco para dar conta.

Passamos por lugares lindos. Cachoeiras, paredões de pedra, pastos verdinhos, muitas fazendas, cânions, grutas, corredeiras, mato ainda não desbravado, muita chuva, muito barro, pescaria, cheiro da manhã, sol nascendo, sol se pondo. O Brasil é lindo e tem coisas que você só enxerga cortando as estradas de carro. Parar em qualquer "bitaquinha" para conversar com o povo ribeirinho, sentar para tomar um suco de umbu ou siriguela à beira da rodovia e comer o "Verdadeiro pão de queijo da Tê".

É sentir os diversos sabores das regiões por onde passa. É saborear os diversos sotaques e aromas. É tanta gente diferente da gente, que dá vontade de fazer diário de bordo e resultar num livro. É andarilho de boa conversa que conhece o Brasil inteiro a pé, é motorista de caminhão de boa conversa que conhece o Brasil inteiro a bordo do seu corcel negro de 24 rodas, é gente que nos recebe em cada pousada com um sorriso lindo, um jeito diferente, um café da manhã cada dia mais colorido e pluriaromatizado.

Todo começo de janeiro é sempre a mesma coisa, faço uma viagem demorada com as filhas por aí. Nunca sabemos para onde vamos, apenas um plano prévio as vésperas de partir e pronto. O tempo todo com elas é muito gratificante. Rimos muito, ouvimos muita música, do Tim Maia sempre reprovado por elas, passando pela Lady Gaga, Justin Bieber e outros, sempre reprovado por mim, até as "baby musics", aprovado por todos.

Se eu pudesse e tivesse dinheiro, viajaria com elas por mais 30 dias. É muito interessante ver como elas prestam atenção a cada nova explicação, a cada nova situação e, portanto, aprendizado. Fotos? Ah... tem mais ou menos uns 5 memory cards cheios de fotos. De peixes fisgados pela menor até bicho morto à beira da estrada. Foi uma festa só e ainda dizem por aí que filhos não são bons. São simplesmente a melhor coisa do mundo.

Êta vida besta meu Deus...


Alexandre.

PS: Domingo estarei na minha quase atlântida São Paulo.

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